Holos – Espaços de compaixão

Antropologia da compaixão sintetiza minha abordagem conceitual e prática desenvolvida nos últimos 15 anos. Criei esse termo – que virou o título do meu primeiro livro – para unir a investigação antropológica sobre nossas relações eu-outro junto ao exercício de reimaginar, elaborar e viver essas relações com mais espaço e presença no cotidiano, por meio do acesso a sentidos plurais de compaixão.

O outro não é exatamente como esperamos, mas constitui de tantas formas quem somos. Aguçar o olhar para compreender como ganham vida os aspectos culturais que nos compõem individual e coletivamente é um caminho fundamental para criarmos coexistências possíveis em casa, no trabalho, na rua e nos espaços consigo mesma(o).

Para sentirmos, cada um à sua maneira, o que significa habitarmos um mesmo mundo, com todos os desafios e possibilidades. E para você, compaixão para quê?

A meditação, como uma contemplação do que se passa em nosso mundo interno, sempre em ligação com a realidade ao redor, é uma ferramenta humana acessada há milênios por muitos povos. Seja na postura sentada formal, seja no maior envolvimento com nossos gestos, a meditação pode nos ajudar a ampliar investigações antropológicas sobre o que valorizamos, o que queremos transformar e o que dá sentido às nossas vidas.

Os trabalhos individuais da Holos partem de uma abordagem antropológica para um aprofundamento nas formas como cada pessoa vem se relacionando consigo, com o outro, com o mundo. A metodologia que desenvolvi se propõe a nutrir questões humanas fundamentais ao cultivarmos maior presença e sensibilidade para contextualizar nossa história individual com a vida coletiva, tendo mais clareza sobre os caminhos que podem nos levar à realização. Mesmo em diálogo com os objetivos da psicologia, também como uma ciência humana, este trabalho difere de um acompanhamento clínico como a prática da psicoterapia realizada por profissionais da psicologia, cuja abordagem se associa mais especificamente ao desenvolvimento psíquico e à saúde mental como um todo.

O tempo dos atendimentos individuais ou dos trabalhos em grupo irão depender dos contextos e buscas apresentadas, podendo durar semanas, meses ou anos de acompanhamento.

Nas escolas ou em diferentes espaços de aprendizagem humana, a antropologia nos auxilia a criar os meios para compreensão e acesso às necessidades de si e do outro, enxergando os processos educativos como pontes para o cultivo da sensibilidade e da atenção às questões de cada um e da comunidade.

Os trabalhos individuais são cobrados por encontro e os trabalhos em grupo dependem da demanda apresentada. Quando necessário, há atendimentos com valor solidário. Entre em contato para consultar valores e saber como os serviços da Holos podem chegar até você.