Holos – Espaços de compaixão

"Minha experiência com a Holos é de um trabalho muito sensível. Não gosto de dividir a vida de forma entre razão/emoção, mas acho que dentro de um mundo que é gerido dentro de uma lógica cartesiana, fazer um trabalho atento, de escuta e troca com Mônica sempre foi muito transformador pra mim. Dos muitos encontros que tivemos, lembro que você me disse que eu precisava nutrir minha alma pra que eu pudesse florescer e ir em busca do que eu precisava fazer (eu lembro sempre dessa frase, até hoje! Tá até no automático rs). Minha visão mudou muito, principalmente comigo e na relação com o outro. Na verdade, foi uma relação dialética; entendi que eu sou muitas coisas, assim como o outro também pode ser; e isso não é um problema. As pessoas podem ser muitas coisas, e isso traz um senso de liberdade muito maior. Me ajudou a humanizar a mim mesma e, sobretudo, as minhas relações (profissionais, familiares, afetivas etc)."

"Nossos encontros representam encontros constantes comigo, num processo de muita escuta, partilha e coragem. Encontros de quem estou sendo, do que estou buscando, da forma como quero me reconhecer no outro e que o outro se reconheça em mim, de como eu posso entregar o que tenho pra oferecer. Sinto abrir campos bem íntimos e que, ao mesmo tempo, me jogam num lugar de pertencimento no mundo e de transformações constantes nos ciclos da vida. Tem sido oportunidade de entender sobre respeito com a dinâmica do meu ritmo e das minhas possibilidades. Pausar. De escutar os meus desejos e sentimentos mais genuínos e, tantas vezes, difíceis de serem admitidos e externados pra mim. É um percurso sem pressa, verdadeiro e de muito zelo, que me coloca num movimento de me abrir e poder juntar os pedaços pra que eu me encontre sendo inteira.

A holos tem sido caminho de autoconhecimento, busca e transformação. Representa uma integralidade sobre a vida, de um jeito indissociável entre o que acontece dentro e fora de mim. Tem sido combustível pro caminhar e terreno fértil pra se deixar florir. Holos é espaço que vem sendo construído no corpo e na alma, reavivando práticas vitais que são respirar e sentir."

"Encontrei Mônica e a holos num momento em que me sentia perdida de mim mesma. Foi uma caminhada curta, mas tão necessária e profunda, que, desde então, minha busca por auto conhecimento nunca sessou. A compaixão tem sido uma lente que aprendi a usar sempre para entender melhor as narrativas das outras pessoas e, principalmente, a minha própria história. Obrigada Mônica! Que seus ensinamentos consigam tocar muitas e muitas pessoas!"

"Realizar os encontros do ciclo da Holos foi uma oportunidade muito especial, para acessar memórias íntimas e reconhecer o quanto é valioso preservar sonhos e se manter firme no amor.

O acolhimento que recebi e a condução para um olhar mais amplo e cuidadoso comigo mesma, gerando mais clareza e liberdade de expressão.

Uma possibilidade para se criar espaços com nós mesmas, comungando de sentimentos elevados e voltados ao coletivo.

Gratidão pelo encontro."

"Foram 3 meses em que a cada seção, eu tinha uma nova descoberta, um insight...A iniciação na meditação foi incrível, comecei a ter disciplina e vi como ficava mais atenta e mais concentrada, a prática é como um bálsamo ao pensamento.

O mais revelador de tudo foi a prática da compaixão comigo mesma, aquela história de colocar a máscara de oxigênio em você primeiro e depois nos demais...Sim a minha hora de conversar comigo mesma, me permitir, me impor, esse era o propósito de tudo aquilo que estava passando. Entendi que foi na hora certa, que tive tempo disponível e pude me dedicar a cuidar de mim.

Agradeço com todo meu eu integro, por tudo que aprendi e por tudo que ainda poderei aprender com seus ensinamentos, Mônica, você fez um trabalho transformador, sorte daqueles que puderem ter esta oportunidade e desfrutar deste exercício não só para transformar suas vidas como também de todos aqueles ao seu redor!"

"Participar do ciclo de encontros na Holos:

Foi a pausa mais corajosa dos últimos tempos (sem desviar o olhar dos cantinhos sem varrer da "casa");
foi depurativo e libertador;
foi abertura e conexão, foi espaço para ressignificar histórias e afetos;
foi quebrar e derrubar alguns alicerces, onde as estruturas não ofereciam segurança o suficiente para novas construções;
foi doído, às vezes, mas gentil e salutar.
foi "seguir" sem pressa; foi processual;
foi "soltar o barco", após longo tempo ancorado. Restaurado, com cor e brilho.
Hoje, segue a navegar livre... traçando novo ciclo.
Agradeço pelo espaço seguro e confiável. Agradeço pela experiência. Agradeço pelos seres que nos tocam a alma: Mônica e colegas

Mirian Rocha
@oceano_mindfulness"

"A tapeçaria se refere ao que trago sobre símbolos aqui, sobre tecer as relações, trançar, desenvolver. Quando comecei [o ciclo] eu não conseguia definir o que era compaixão. Antes era algo mais voltado apenas a Madre Tereza, Irmã Dulce, por exemplo.

Eu comecei a ver que você vai construindo... A vivacidade, a diferença, desvendar o que ainda não vi. Eu fiz e refiz essa peça [peça de tapeçaria que ela decidiu fazer ao longo do ciclo em grupo]. Não era como eu queria, eu queria de outra forma. Você não acorda e diz: hoje vou ser compassiva. Não é assim. Você vai cultivando ao longo da vida. Algumas decisões você vai sentindo. Mas isso é um processo que acessamos cada um do jeito que é. “Abrir espaço”. Mônica falou e marcou. Essa peça fala de permissão. Aceitação, esperança. Trago um verde sutil, discreto, de poder estar ali. A compaixão nunca vem só. Ela vem acompanhada de outros sentimentos."

"Eu? Em um grupo de meditação? Sério? Sério mesmo? Conta outra! No início eu não sabia interpretar nem o que uma fotografia com uma mão e pingos de água poderiam representar para mim... Hoje até o vento, minha respiração, as batidas do meu coração me acalmam. Não foi uma época fácil... Mas eu tinha amigos e esperança. O grupo, junto com outras iniciativas de autocuidado, foi um processo incrível de aprendizado, transformação e autoconhecimento. Hoje eu consigo e quero exercer meus diferentes papéis nessa vida e, na verdade, estou amando fazer isso. Quem me conhece sabe o quão “difícil” eu sou nesse sentido. Eu aprendi que minha mente é um terreno fértil e, através dela, ou seja, de mim, eu posso ser o que quiser... Cada dia é um novo dia, uma nova oportunidade... e todo dia eu enxergo a vida por um novo prisma."

"Indico para as pessoas que se sentem em um momento de abertura e disposição para o novo, para o belo, para o imperfeito, para o autocuidado e olhar sincero para o outro(a)."

"Foram encontros maravilhosos, onde fomos guiadas a nos tornarmos mais próximas de nós mesmas, a cada encontro fomos sendo conduzidas... em um primeiro momento a nos concentrar no presente... os textos lidos, os momentos onde compartilhamos sentimentos, vivências, experiências de vida, fomos pouco a pouco sendo acolhidas... e levadas a acolher as pessoas próximas, as que encontramos e não temos proximidade, trabalhamos até mesmo o acolhimento ao inesperado... e ao que nos é absurdo. Uma experiencia única, cresci muito com ela... Compaixão para mim hoje é considerar a existência do sentimento do outro, mais até do que suas razões..."

"Cheguei em busca de aplicar compaixão nas minhas próprias questões e, a cada dia de troca, fui percebendo que havia muito o que aprender antes da afobação de tentar pôr em prática. Aguçar as percepções sobre o ambiente, o olhar afetuoso sobre as pessoas, o autoconhecimento, a entrega ao momento, a contemplação silenciosa, e mesmo a incapacidade de sentir compaixão diante de uma situação que me afete profundamente. Reflexões incentivadas pelo Ciclo e que ainda tem fluído em mim. Me chega também à mente a imagem de todas as companheiras que, como eu, estavam ali buscando algo muito particular a partir da compaixão e que visivelmente saíram cheias de bons sentimentos e enxergando boas possibilidades de agir no mundo. Grata pela experiência que tivemos."

"Vale muito a pena participar das atividades da Holos. É um momento de reflexão profunda, de ouvir o outro e de ser ouvida também, e assim, praticar a compaixão. No meu caso, foi uma oportunidade de iniciação na meditação, que eu quero levar pra vida, e de explorar alguns sentidos com a arte e leveza que Mônica nos traz."

"Recomendaria as atividades da Holos para todas as pessoas, idade, gênero, espiritualidade... ...para que possam ter a oportunidade de desenvolver sentimentos e ações voltados para a compaixão e compreender de forma sensível como alimentar práticas diárias voltadas para esse sentimento."

"O projeto me trouxe mais compreensão diante das adversidades, para me fortalecer mesmo naquilo que não consigo mudar nas relações. Pensar estratégias interessantes. No aprendizado da meditação, lembro da noção de ruminação mental, que eu não conhecia. Aquilo marcou muito."

"O projeto chegou na escola e viabilizou vermos o outro lado da aprendizagem: Oficinas e palestras que aguçam essa convivência diversificada na escola. Avançamos muito com isso, essa união casou bem na escola. Tanto ajuda aos professores quanto aos alunos."

"O Projeto vem melhorando a interação das pessoas na comunidade escolar e trazendo conhecimentos diversificados para os envolvidos. Fazer com que os alunos gostem de estar na escola. Assim os alunos podem sentir que a escola não está à margem da sociedade. Isso precisa ser compreendido."

"O projeto me ajudou muito a discernir e saber como agir na relação com os alunos, especialmente parar e olhar mais para o aluno e perceber como podemos ajuda-lo em determinadas situações. Aguçar essa sensibilidade com o outro."

"O projeto vem me trazendo autoconhecimento, abertura, ampliação das minhas relações com os estudantes, trocas, partilhas, construção coletiva e vivências terapêuticas."